quarta-feira, 22 de julho de 2015

Entender

Não consigo perceber o que é verdadeiro quando falas, seus sentimentos são, sem exceção, uma verdadeira bagunça. Um emaranhado de fios que se demora tempos para achar-se a ponta que desenrola todo o restante.
Você é confusa, às vezes me parece até ter dois pólos. Em um momento está tão triste que leva a entender de que está completamente à mercê de seus sentimentos, sem controle algum por simplesmente não tentar. És, assim, um fantoche. Às vezes tenta se controlar  com o intuito de tornar dona de si, porém as coisas não são fáceis. Na sua cabeça.
E como pode querer algo se não tem coragem de sair em busca? Como pode querer se apenas fica na mesmice? Na espera de algo que certamente não virá.
Assuma seus erros, suas demasiadas esperanças e sua falta de vontade de tirar a bunda da cadeira e correr atrás de seu futuro. Acorde, e veja que você é a única autora de sua história, e se não bastasse, também é a protagonista.
Acorde e escreva o seu livro da vida.
Simplesmente, acorde.


segunda-feira, 13 de julho de 2015

Meu tolo medo

Acredito que todos temos uma música que nos faz pensar em algo, ou que nos faz sentir nas nuvens, ou simplesmente em um mundo isolado cujo há presença de sentimentos variados que correm para não serem descobertos.
Mas por que esses sentimentos fogem?  Por medo?
Sim. Por medo.
Medo de não ser recíproco, de ser contrariado, de ser rejeitado ou pisoteado.
Apenas por medo.

Ainda bem

E a vida é assim: um longo e misterioso livro do qual seu gênero é desconhecido. Apenas saberás sobre ele quando terminares um capítulo, e ainda assim será um gênero breve; a qualquer momento poderá mudar.
Transformar seus risos em lagrimas;
Sua fé em desespero e desemparo;
E sua luz em escuridão.
Mas veja, tudo passa! É um capítulo que se concretiza e dá espaço a outro que se mostra tão misterioso quanto este que passou. E ainda bem, ainda bem que tudo passa. 
Ainda bem.